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Crime e Castigo
Crime e Castigo

 

Em Crime e Castigo, um romance gigantesco sobre como um homem

comete um crime e sobrevive com uma eterna culpa, faz o leitor

repensar o que é certo e errado, até onde vão nossos limites, o que

o ser humano é capaz de fazer para sobreviver e a importância de

termos amigos e amores por perto.

literar-crimecastigo01

 

A narrativa reproduz a angústia psicológica de um

assassino. Raskólnikov é um estudante que vive de aluguel em um

pequeno apartamento que pertence a uma velha senhora. O dinheiro

que ganha vem de algumas traduções que realiza, mas vive na

miséria. Em seus momentos de viagens históricas, vindas de suas

leituras, ele começa a se questionar sobre como nomes como César

e Napoleão foram responsáveis por milhares de mortes, e, mesmo

assim, foram considerados grandes heróis. Então, por que ele não

poderia ser um herói ao matar a velha que vivia do dinheiro do

aluguel e juros? Afinal de contas, ele estaria fazendo um bem a

humanidade, livrando a si mesmo e tantos outros das garras da

inocente e capitalista senhora.

 

Cometer o crime foi até fácil – Dostoiévski faz o leitor ver cada

momento, sentir cada pulsar no peito do personagem, e nos envolve

de modo alucinante. Raskólnikov consegue sair do prédio sem que

se desconfie dele como mandante do ato. Ninguém suspeita de

nada. Poderia ser considerado o crime perfeito, mas uma coisa

acontece: o sentimento de culpa toma conta. Talvez matar milhares

de pessoas em nome da história seja mais tranquilizante que matar

uma única, tão próxima. O desejo de ser punido é intenso, mas, em

vez disso, o ex-estudante se corrói. Passa fome, fica doente, tem

alucinações e atitudes inexplicáveis. O que o salva é o amor pela

prostituta Sônia, que representa a possibilidade de redenção e sua

possível salvação de espírito.

 

O que recomendo é: não se assuste com a quantidade de páginas,

pois a grandeza da obra vale a pena. Não ignore o livro porque todos

os nomes parecem ser os mesmos, pois encontramos esses

personagens em nós mesmos. Não subestimem os russos, porque

em sua literatura está a profundidade que um escritor pode chegar.

E o resultado? O engrandecimento de ideias, sentimentos a flor da

pele e um vir-a-ser surpreendente.